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[França] - Aventura do Badass Mazino na França Cap.1

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[França] - Aventura do Badass Mazino na França Cap.1 Empty [França] - Aventura do Badass Mazino na França Cap.1

Mensagem por Admin Sáb Out 20, 2018 4:48 pm


~ Aventura do Badass Mazino na França Cap.1 ~


Aqui se encontrará a aventura do Artista Marcial Mazino Fujishiro que ainda não possui narrador definido.
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Mensagem por ADM.Feliz Sáb Out 20, 2018 8:56 pm

- YOSHAAAAAAA…

“Here comes a new challenge”. É possível afirmar que esta sentença possui mais de um significado. Bastante conhecida em um certo jogo de lutas, ela explícita a chegada de um novo jogador. Em Paris, na França, todos devem ter sentido isso ao esbarrar com o cara mais pica do mundo. Ele mesmo, o único Mazino. Não há ninguém mais foda do que ele. É o cara mais maneiro que alguém jamais conhecerá e ainda é Badass… Tais definições podem ser encontradas em um lugar bastante confiável chamado: Mente do Mazino. Sim, nosso herói é egocêntrico, narcisista e não liga para as opiniões alheias. Ele sabe o que, quem e como ele é. Nada mais importava!

- Estou entediado… As mulheres francesas já não me apetecem mais… Preciso de algo que somente homens podem oferecer… não, espera… Porra, Mazino, ainda bem que ninguém ouviu isso.

O badass se referia às lutas, artes marciais. Não se engane, ele não é machista ao ponto de achar que mulheres não podem/devem lutar, é só uma questão de poder dar 100% de si ao encher alguém de porrada, algo que ele não consegue quando enfrenta alguém do sexo oposto. Ele só executa 99%. É problemático na cabeça dele… ou pelo menos ele acha que é. Pois bem, voltando ao quebra-gelo, sua escolha seria algum tipo de lugar onde existissem lutas clandestinas. Obviamente, não seria fácil de encontrar sem ter as conexões certas. Por ser relativamente novo na cidade, teria muitas dificuldades de obter tal informação, logo, deveria partir para o único lugar do planeta onde tudo pode acontecer: um bar.

- Porque nenhuma amizade começou tomando leite… hehehe… não, pera… mas que merda, Mazino!

O fodão sofria com a ausência de plateia. Falar sozinho não era divertido e revelava sinais claros de distúrbios psiquiátricos. Portanto, era preferível encontrar logo pessoas com as quais pudesse trocar interações e parar de agir como um esquizofrênico. Mulheres não gostam de homens problemáticos, a não ser que sejam ricos. Nesse caso, elas toleram QUALQUER COISA.

- Ikuzoo…

Ajeitou o boné, abriu o zíper do casaco para mostrar seu peitoral e abdômen definidos e amarrou o cadarço da calça de moletom para que não caísse. Ajeitou o tênis para ficar firme no pé e agora estava pronto para cair na porrada sem motivo igual membro de torcida organizada. Entretanto, seu alvo era um bar e não um estádio, embora ambos lugares sejam parecidos em diversos aspectos, como pessoas assistindo outras pessoas fazendo merda, bebendo, gente feia, pouco espaço para se movimentar e uma sensação niilista de “odeio esse lugar, mas voltarei semana que vem”.

Andaria pelas ruas de Paris, principalmente entre becos e vielas, buscando pelo bar mais merda que pudesse encontrar, aqueles em que uma pessoa sã teria vergonha de entrar ou de sequer encostar em um copo por medo de hepatite e outras doenças transmissíveis por saliva, suor e ar. Uma vez que encontrasse o estabelecimento nas devidas condições supracitadas, adentraria e passaria os olhos rapidamente pelo interior, lento o bastante para pegar a fisionomia e quantidade de todos os presentes, mas rápido o suficiente para não ser confundido com uma “encarada”. Homens não devem encarar outros homens a não ser que queiram sexo ou porrada, de qualquer modo as duas opções envolvem toques e possíveis agarramentos, algo que Mazino definitivamente não estava interessado… acho.

- E ae, meu puto!? Traz aquele “varejo” e uma cerva. Se tiver o maço, pode trazer, também.

Pediu um cigarro solitário conhecido como varejo onde moro e uma cerveja. Normalmente bares não vendiam maços por causa da fiscalização, mas porra, é a França, lá muçulmanos podem estuprar e agredir quem quiser que tá tudo de boa, então é normal esperar que tenha um fucking maço de cigarros. Caso não tenha, é só falar que é imigrante que eles abrem o cu de graça. Duvida disso!? Abre o G1 e lê. Enfim… Mazino tentaria comprar um isqueiro e acenderia o varejo para dar uma relaxada e depois daria uma golada de respeito na gelada para hidratar. Em seguida, ficaria de costas para o interior do bar, sentando-se no balcão ou numa mesa de canto, evitando assim troca de olhares e sendo discreto o bastante para utilizar uma de suas grandes capacidades: audição. Seu objetivo era captar conversas aleatórias pelo estabelecimento e encontrar algo relacionado ao que desejava: lutas clandestinas.

Objetivos:
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Mensagem por ADM.Magnus Dom Out 21, 2018 4:49 pm

Narração



Era tarde da noite na cidade dos amantes, a madrugada estava à espreita e toda a paixão que Paris carregava ia se esvaindo. Junto da escuridão nas ruas, surgiu a escoria de Paris. Os marginalizados, as prostitutas, os bêbados, os oportunistas e aqueles que estavam no lugar errado, na hora errada. Entre todos esses estava Marzino, que em meio as gemidos e os urros, massageava seu ego nos becos escuros e úmidos de Paris. Era claro que havia chovido recentemente e o frio atraia as bestas selvagens que queriam aquecer seus corpos bebendo do pecado e se agarrando aos prazeres que a  carne oferece.

Muitos moribundos no caminho de Marzino pareciam não estar bêbados o suficiente pra ignorar o estrangeiro que passava.  Sem medo algum de perder sua vida na noite, eles tinham confiança em seus corpos grandes e gordos e jogavam piadas de teor racista e homo afetivo para o Japonês, como comentários sobre como “ele seria uma esposa linda se usasse uma peruquinha e uma maquiagem.” e como “O Japão só sabe fazer mocinhas, tanto que até os homens nascem com um clitóris.”. O caminho estava cheio deles e enquanto aqueles gostariam de iniciar uma briga, nem todos pareciam dar bola para a presença do auto-proclamado “Fodão de Paris”.

Conforme ele avançava, mais e mais dos bêbados sujos e nojentos surgiam. Parecia que estavam todos surgindo do bueiro, mas logo a frente ele pode perceber que havia um bar aberto. Um bar com tantos buracos em sua estrutura de madeira que fazia os transeuntes pensar: “Como essa droga ainda não foi a baixo?”. O asfalto em sua frente estava manchado de sangue e as janelas estavam em pedaços, caídas perto de onde elas deveriam estar na parede; A porta da frente já não existia mais; A iluminação do bar era provida pelos postes na rua com o auxilio de uma pequena e frágil lâmpada que estava pendurada por um fio no meio do bar, quase desistindo de seu trabalho; As cadeiras tinham se tornado pó, muito bem antes de Mazino sequer pensar em passar perto daquele local e as mesas se transformaram em pequenos pedaços de madeira que faziam companhia aos cacos de vidro e que muitas vezes eram usados como armas dentro daquele estabelecimento.

Ao adentrar aquele local super lotado, Mazino era recebido por uma saraivada de berros que pareciam querer irritar todos. O bar estava lotado de grandes figuras e algumas poderiam interessar o jovem. A grande maioria dos homens lá dentro tinha feições repulsivas e péssima higiene. Poucos estavam acompanhados de mulheres que pareciam ter entorpecido totalmente os seus cinco sentidos para poder ficar de pé perto de seu acompanhante. O dono do estabelecimento se encontrava atrás do balcão, com uma carranca de quem já estava cansado daquilo e um bigode característico de um alguém que não era dali. Em meio aos gritos e a indecência que rolava ao fundo, um homem trajando um terno bege e um chapéu que fazia sombra em seu rosto se deliciava degustando um pãozinho recheado e uma xícara de café. Parecia que ele não tinha comprado aquilo no estabelecimento que Mazino se encontrava, mas ele ainda fazia questão de comer por ali. Outro que também chamava atenção era um dos porcalhões que freqüentavam o local, ele parecia um ogro e ostentava uma altura que eclipsava qualquer um que tentasse posar de valentão naquele distrito. Ele demonstrava interesse em Mazino, mas parecia querer ficar de longe, assistindo o que ele ia fazer.

O jovem terminou sua caminhada, parando bem de frente ao balcão do estabelecimento, onde ele pode ver mais bêbados jogados e cobertos por sangue e saliva. O atendente ainda não mostrava nem um pouco de simpatia, porém era ágil e eficiente no serviço. Ele rapidamente colocou o copo sobre a o balcão, puxou a porta da geladeira atrás dele com o pé, pegou uma garrafa gelada e suada que estava na porta, chutou a porta pra fechar a geladeira e lançou a tampinha da garrafa pra longe com seu dedão. Ele então pôs a cerveja no corpo de forma brusca, mas sem derramar nenhuma gota, colocou a garrafa ao lado do copo e puxou um maço de cigarros aberto de seu bolso. Ele seguiu puxando um cigarro daquele maço e soltando um isqueiro que tinha escondido na palma de sua mão.

–São 10 dólares e não vendemos isqueiros aqui, mas pode usar o meu... – Ele disse de forma ríspida,  aguardando dinheiro. Ao se sentar no balcão, Mazino pode perceber que a comoção de antes havia diminuído consideravelmente e que o som de garrafas sendo quebradas se tornou mais freqüente.

– Hard Rock! – Uma exclamação enigmática, visto que Mazino estava de costas para o que estava acontecendo. Seguindo a exclamação, um dos homens no bar saia voando na direção do balcão, quase acertando Mazino. Seu punho estava coberto de sangue e a base do metacarpo estava exposta, parecia que tinham explodido sua mão. O homem que saiu voando parecia ter desmaiado, e seu agressor se aproximou pra confirmar o ocorrido. Saltando o balcão e chutando a garrafa de cerveja de Mazino pra longe, o Ogro intimidador fez seu primeiro movimento.

– Ah... Esse não deu nem o taste... Ei, pretty boy... Que acha de nós dançarmos um pouco sem música, hein?– Ele disse, se aproximando de Mazino e exalando seu hálito pútrido. O homem tinha um forte sotaque americanizado poucos tufos de cabelo na cabeça que ele mantinha por pura questão de dignidade. Se olhasse para trás, Mazino poderia ver como todos que estavam prestando atenção no brutamontes não tinha coragem de chegar perto. O homem então pegou o que havia sobrado no copo do garoto e jogou tudo em sua goela.

– Não seja tímido, eu sou um ótimo parceiro, se quiser eu pego na sua mãozinha e te guio... HAHAHAHAHAHAHA! – Ele disse, girando o copo em seus dedos e aguardando a reação de Mazino.

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Mensagem por ADM.Feliz Dom Out 21, 2018 9:24 pm

A noitada no bar estava apenas começando. Os bêbados, vagabundos, trapaceiros e desalmados dominavam as ruas e Mazino não era diferente deles. Também tinha seu lado sujo, embora preferisse manter-se discreto. Ele era foda e não precisava chamar a atenção. Preferia deixar essa necessidade de suprir carência para os infelizes. No interior do bar, ele se via em um ambiente similar ao estilo de vida que se identificava, exceto pela péssima higiene alheia. Alguém fodão precisava ser cheiroso, mulheres gostam disso, pensou.

O atendente era alguém experiente e serviu o imigrante com eficiência, oferecendo um isqueiro emprestado para que o rapaz de olhos vermelhos pudesse acender um cigarro e dar uma relaxada. O maço veio junto com uma garrafa de cerveja e o valor cobrado foi dentro dos conformes, logo, o recém-chegado não teve hesitações para pagar. Devidamente acertado com o dono do boteco, era hora de curtir a noite e absorver informações. Entretanto, errou feio, errou rude ao pensar que a vida era o bumbum de uma adolescente de 16 anos que faz balé desde os 5. A vida era mais complicada e triste, igual as coxas de uma jovem de 23 anos na sua quarta gestação.

A audição Aguçada do praticante de Savati o fez ouvir algum tipo de grito de guerra e escutar o corpo de um consumidor cortar o ar e parar no balcão ao seu lado. O agressor que havia arremessado aquele cara perto do Badass parecia tão Badass quanto o badass que dá nome ao título dessa aventura. A diferença é que um Badass de verdade não precisa mostrar que é Badass. Ele simplesmente é e outras pessoas que não são Badass pensam: esse cara é Badass!

Ah... Esse não deu nem o taste... Ei, pretty boy... Que acha de nós dançarmos um pouco sem música, hein?

Tsc… – Máximo olhou para trás e pôde notar o tamanho anormal do cachaceiro escroto e percebeu também que outras pessoas tinham medo dele, deixando claro que havia uma certa fama rondando aquele abusador qualquer.

Não seja tímido, eu sou um ótimo parceiro, se quiser eu pego na sua mãozinha e te guio... HAHAHAHAHAHAHA

É mesmo, é!? – Uma das poucas coisas que aqueciam o sangue do Fujishiro era lutar, não necessariamente lutando, bastava assistir um combate para sentir a adrenalina pelas correntes sanguíneas e agora ele estava diante de um cenário em que sentia seu corpo aquecer exatamente desta forma. Não tinha escolha, ele precisava mostrar quem ele era, visto que claramente aquele homem era um fudido que precisava de uma lição. Então, daria uma tragada profunda no cigarro e jogaria a fumaça no rosto daquela aberração.  – Você sabe com quem tá falando?! Eu sou O Mazino, motherfucker…

Ao terminar de falar, arremessaria o cigarro aceso na direção dos olhos do oponente e sem hesitar, aplicaria um chute no saco dele e um segundo com a outra perna mirando na lateral do joelho, tentando causar dano nos ligamentos e fazer com que ele perca o equilíbrio ou agache. Para terminar, daria uma cabeçada no nariz do adversário, tática essa conhecida em brigas de bares.

Na hipótese do combate começar antes do previsto, o imigrante usaria sua agilidade para esquivar de possíveis golpes recebidos, seja movendo-se lateralmente, agachando ou saltando para cima do balcão. Tentaria manter o máximo de foco possível para não ser atingido posto que o brutamontes tinha grande capacidade danosa e se o renegado fosse atingido, poderia ser nocauteado - e Mazino era egocêntrico demais para deixar isso acontecer.
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Mensagem por ADM.Magnus Ter Out 23, 2018 8:06 pm

Narração

<blockquote><blockquote>

O clima no bar se tornava tão intenso e denso que nem a espada mais afiada poderia parti-lo. Aqueles que temiam o grandalhão inglês estavam extremamente aliviados por ele estar ocupado com Mazino. O medo era tanto que os bêbados caídos pelo bar já haviam sumido há muito tempo. O atendente também não estava mais lá, e tudo indicava que ele havia seguido pela porta que levava a um deposito atrás do balcão.

Com isso tudo rolando, os espectadores pareciam segurar a respiração enquanto aguardavam a reação de nosso herói, porém, a forma que Mazino encarava o brigão já indicava que ele não ia deixar aquela atitude escrota sair barato. Mazino questionou seu adversário se ele tinha conhecimento sobre a identidade do estrangeiro, mas ele não parecia ligar para a resposta de Mazino.

Seu primeiro movimento foi sagaz e algo baixo, digno de uma luta de bar, só que o grotesco oponente interceptou o cigarro da forma mais natural o possível. Parecia que sua fama nos bares é sustentada pela sua habilidade, ele provavelmente já esteve diversas vezes em situações como esta. Mazino aproveitou a possível brecha e tentou atingir os testículos do homem, porém ele não parecia abalado nem surpreso pelo ataque, já que, em reação ao ataque de Mazino, ele se curvou, esticou o seu braço livre e usou o antebraço pra cobrir a parte de frente de sua virilha, enquanto interceptava o ataque de Mazino.

Ele parecia convencido de que o jovem não ia agüentar mais um round contra ele, o que fez ele abrir um grande sorriso e baixar sua guarda por um momento. Aquilo foi mais do que o suficiente pra fazer o grandalhão perceber o segundo chute vindo, buscando sua perna. Ele não parecia tão afetado pelo dano do ataque, mas mesmo assim, acabou caindo de joelhos de frente para o jovem estrangeiro. De seu ponto de vista, a queda parecia lenta. Até porque, já fazia muito tempo que alguém conseguia deixar ele em posição tão embaraçosa. O gringo parecia ficar animado com o fato de aquele chute ter conseguido o acertar, mas também não pretendia desistir tão fácil. O bêbado inglês colocou seus braços junto de seu corpo e conforme ele exerceu uma força extrema, as veias de seu pescoço e sua testa saltaram. O homem deixou escapar uma sentença, como se tivesse suspirado.

Hard Rock

Ao dizer aquilo, seu corpo emitiu um brilho rosa. Sua confiança parecia ter retornado totalmente e mesmo que ele tivesse visto aquele ataque vindo, ele não tinha medo. Quando a cabeçada de Mazino conectou, algo estranho ocorreu. O homem ajoelhado bem na sua frente recebeu a cabeçada sem se mover um centímetro e ao que parecia, o homem não tinha levado dano nenhum. O impacto fez com que o jovem egocêntrico recuasse um pouco. Sua testa ficou avermelhada no exato ponto que entrou em contato com o seu oponente.

O que o grande bêbado estava escondendo parecia uma técnica especial, e ele tinha bastante confiança nela, confiança o bastante para deixar Mazino atacar daquela forma.

- Muito bem, pretty boy... Mas esse não é o meu primeiro rodeio, cowboy! Vai ter que se empenhar um pouco mais... Hahahahahaha... – Ele proferiu, se erguendo com um pouco de dificuldade. Ele parecia não querer atacar Mazino, mas a sua instancia era um pouco mais agressiva que o normal.
</blockquote></blockquote>


Última edição por ADM.Magnus em Qui Out 25, 2018 7:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por ADM.Feliz Qua Out 24, 2018 9:55 am

Briga, briga, briga, briga, briga… Ouviu seu espírito de 12 anos gritar em seu ouvido e antes que percebesse já estava chutando e dando cabeçadas. Mazino era assim, um idiota incorrigível. Bastou seu provocado para reagir imediatamente. Não calculava riscos ou possibilidades quando sua honra estava em jogo e para um Badass como ele, respeito era fundamental. Portanto, aquele oponente vivido e experiente incomodava. Não por ser forte, poderoso ou debochado e sim por não ter respeito. Isso deixava nosso anti-heroi muito puto.

_ Ae, Monty Python, vou te mostrar o que é a elegância britânica, seu babaca, filho da puta!

Vociferou igual um político galã das feministas e se preparou para o segundo round. Utilizaria seu jogo de pernas para manter-se em movimento, dando pequenos saltos de um lado para o outro enquanto pegava um pouco de distância e começava a acumular energia. Já que aquele cara era “duro”, Mazino precisava sentir o quão resistente ele seria e qual a melhor maneira de fazer isso do que usando seu ataque mais poderoso?

_ Toma essa, nome de bar falido… METEOR!

Utilizaria sua técnica mirando o tórax do adversário, tentando assim causar o máximo de dano que conseguisse. Logo após a técnica atingir, o egocêntrico não ficaria satisfeito e era hora da segunda parte do round que consistia em bater naquele idiota até se sentir saciado. Logo, utilizaria um dash para surpreendê-lo e apareceria agachado na altura da cintura do alvo e ali aplicaria um gancho com o punho direito usando toda a sua força, focando no plexo do alvo. Em seguida, daria um mortal para trás ao aplicar um chute vertical ascendente mirando o queixo e se conseguisse terminar os 360°, cairia com as pernas flexionadas para já aplicar o último golpe que seria um soco direto mirando o nariz de seu alvo junto de um salto para acumular o máximo de força cinética possível.

Na hipótese do adversário tankar o dano e continuar de pé, ileso, Mazino começaria a bater palmas, deixando claro a sua admiração pelo inglês.

Em casos de ataques ou contra golpes, o praticante de Savate tentaria utilizar sua audição para prever a movimentação do bruto posto que por ser grande, seus movimentos seriam facilmente percebidos e tentaria assim esquivar, seja com saltos laterais, cambalhotas ou simplesmente movimentos de tronco.

Se vencesse a luta, passaria por cima do balcão e iria até a geladeira pegar uma cerveja gelada. Colocaria no balcão e abriria normalmente, dando uma golada suave para relaxar. A noite ainda não tinha acabado e muitas surpresas ainda poderiam acontecer.
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Mensagem por ADM.Magnus Qui Out 25, 2018 9:35 pm

Narração





A luta esquentava e o grandalhão não parecia nem um pouco abalado pelos golpes. Seu senso parecia ter ido embora junto das garrafas de cerveja que ele tinha virado goela a baixo mais cedo. Sua intuição, no entanto, estava mais afiada que nunca, mas ele não parecia levar a luta muito a sério. Ainda que Mazino tivesse se mostrado capaz de encaixar uns golpes em seu corpo gordo, ele só parecia querer mais e mais daquilo. Talvez fosse a bebida falando em seu lugar, mas ele parecia até um pouco feliz.

Sua atitude era tão desprezível quanto sua aparência. Enquanto o jovem espraguejava e ofendia o homem, ele tomava o seu tempo, aproveitando uma gelada que havia pego no freezer atrás do balcão. Ele assistia todo o falatório e toda a “firula” de Mazino, com a garrafa na mão. Ele parecia bem mais interessado na luta do que qualquer outra coisa, pois ele não parecia dar ouvidos, mas não tirava os olhos de seus movimentos.

De repente, um brilho o surpreendeu, e o gigante perdeu sua compostura e jogou a garrafa pro alto. Parecia estar aguardando um ataque a curta distancia, e por isso ele acabou não podendo desviar. Só que, no ultimo instante, o homem moveu seus braços com a agilidade de um semideus e botou seus braços na frente. O projétil acabou explodindo antes de ele fechar completamente sua guarda, o que fez com que parte do dano acabasse atingindo seu torso. A extremidade de seus braços que fora atingida pelo ataque fora carbonizada, e seu peito tinha uma faixa preta que era interrompida bem próximo de seu rosto. A dor não parecia incomodar o grandalhão, porém Mazino ainda não havia terminado.

Sua investida não fora percebida pelo gigante, pois o mesmo estava ocupado se defendendo de sua técnica. Então, aproveitando de sua velocidade e sua vantagem, Mazino lançou seu punho contra o plexo de seu oponente. O gigante, por sua vez, agarrou o punho do jovem japonês. Mesmo depois daquela técnica, sua defesa ainda era sublime. Em seguida, o gigante aproveitou do posicionamento do japonês pra tentar aplicar um soco bem em sua cara. Só que Mazino já esperava por isso, e percebendo esse ataque com antecedência, Mazino se moveu pro lado e fez com que o gigante atingisse o ar. Seu desequilíbrio lhe deixou na desvantagem, e nessa desvantagem, Mazino pode aplicar um chute em meio ao seu mortal pra trás que fez o gigante cambalear para trás. Por conta das diversas cervejas, ele parecia demorar par retomar seu senso, o que pareceu ótimo para Mazino poder aplicar o seu ultimo golpe no grandalhão. Ele parecia querer derrubar o homem com toda a sua força nesse próximo golpe.

Após juntar toda sua força num soco visando a cara do inglês, Mazino parecia voar como um foguete. Parecia que esse seria o fim do gigante, mas de repente, o ar em sua volta começou a passar uma sensação estranha e conforme Mazino se aproximava para aplicar o golpe final, seu atordoamento parecia mais e mais uma atuação. Instantes antes de o golpe conectar, o gigante retomou seu senso e aquele brilho característico de sua técnica especial surgia. Desta vez, o gigante parecia mais duro que antes, e a mão de Mazino parecia estar prestes a explodir. O ataque não o abalou o gigante, porém, Mazino era lançado para trás, quase levantando vôo. Diferente da cabeçada que só lhe causou um arranhão na testa e uma breve dor de cabeça, a sua mão fora deixada coberta de sangue. Ele ainda conseguia sentir e mover a sua mão, mas o tecido do seu punho tinha sido destruído.

O gigante tinha recebido bastante dano dessa vez, mas mesmo assim ele não deixa de ostentar aquele sorriso. Ele sorria ao ver que a sua técnica não tinha o deixado na mão. Aquele ataque do gigante era bem estranho, algo parecia influenciar a sua efetividade e aquilo podia ser um problema pra Mazino, mas ele pode acabar com aquela briga no próximo ataque.

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Mensagem por ADM.Feliz Sex Out 26, 2018 4:44 pm

O combate prosseguia e o que era uma simples de bar tomava proporções surreais, pois ambos eram superhumanos. Mazino usou suas habilidades plasmáticas, mas o inglês conseguiu reagir em tempo e mitigou o dano recebido. Nem mesmo a sequência de golpes a seguir quebraram seu espírito. Em compensação, Fujishiro estava em péssimo estado. Pela segunda vez ele se machucava e embora tivesse descoberto o segredo da técnica, o machucado na mão mostrou que ele precisaria ser mais perspicaz se quisesse vencer. Nem tudo era na força bruta.

_ Ok, eu admito… você é um cara Badass…Mas sempre tem alguém mais brabo… Mazino é o nome… Você irá lembrar!

O artista marcial apontou com a mão esquerda que ainda estava ilesa e se posicionou com a mesma guarda usual: punhos erguidos na altura do queixo, cotovelos colados nas costelas e joelhos levemente flexionados. A postura era bastante comum no boxe, porém, o mais brabo da França praticava Savate e diferente de boxe, Muay Thai e outras lutas que envolvem golpes contundentes, o Savate busca por golpes técnicos, firmes e precisos. Logo, não era uma questão de bater com força e sim de saber onde, como e quando bater.

_ Vamos lá!

Incapaz de usar a mão direita para atacae diretamente, Mazino a usaria para concentrar energia enquanto o restante do seu corpo faria o trabalho. Depois de sofrer, finalmente o egocêntrico percebeu que o adversário era capaz de refletir o dano recebido, por conseguinte, sentiu que não precisava quebrá-lo e sim atingir em pontos vitais para alcançar sua derrota. Então, os primeiros movimentos consistiam de se aproximar com passos ágeis e aleatórios, utilizando o jogo de pé típico do Savate enquanto aplicaria jabs básicos com a mão esquerda mirando o nariz, queixo ou garganta. Escolheu o Jab devido a sua velocidade de ida e volta, desta forma, dificilmente teria seu punho capturado pelo oponente.

A segunda parte seria encontrar uma abertura para executar outro Meteor, esse em cheio. Caso sua mão esquerda seja presa ou segura, poderia utilizar a técnica à queima-roupa e causar um grande estrago em seu alvo. Os jabs também poderiam servir para criar aberturas, momento em que também poderia ser disparado. E caso o oponente não permita aberturas, o jovem de olhos vermelhos faria o que faz de melhor: ser inconsequente. Para isso, atiraria a técnica há menos de 1 metro de distância, correndo o risco de ser atacado durante o movimento.

Um terceiro movimento seria utilizar os chutes, os quais, buscariam sempre os ligamentos dos joelhos para criar as distrações necessárias para a tática supracitada, porém, a principal tática seria o uso de jabs por uma questão de preservação e facilidade no uso, pois um chute sempre exigia mais tempo para recuperação do equilíbrio por estar ligado diretamente na base do corpo.

Caso o adversário consiga prender ou segurar alguma parte do seu corpo, Mazino tentaria contra-atacar com joelhadas, chute ou soco. Mas se esforçaria para evitar ser pego, focando na esquiva em todos os casos possíveis.
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Mensagem por ADM.Magnus Dom Out 28, 2018 12:04 pm

Narração



A batalha tinha alcançado seu ápice. O bebum zombeteiro tinha abandonado sua postura sarcástica e despreocupada para tomar uma instancia mais ortodoxa. Seu estilo de luta parecia o de um pugilista qualquer, mas a sua postura tinha diversas falhas e aberturas, então era bem possível que ele estivesse apenas improvisando. Ele havia deixado de lado seu discurso ofensivo e parecia estar mais focado. Além disso, era claro que o gigante já estava sofrendo com o dano que tinha levado, por isso é bem provável que ele já esteja querendo acabar esse combate no próximo movimento.

–Pretty boy... Quando nós acabarmos... Você que não se esquecerá de mim! – Disse o gigante, respondendo Mazino com um leve tom de fúria em sua voz.
Com o grito de Mazino, o gigante conseguiu despertar novamente a sua chama. Sua postura séria e seu comportamento mais agressivo tinha se esvaído. Parecia que eles tinham acabado de começar a luta.

Mazino iniciou sua investida contra o gigante com movimentos aleatórios enquanto aplicava uma seqüência extremamente veloz de jabs, e a resposta do gigante foi fechar totalmente sua guarda. Ele parecia ser tão veloz quanto Mazino, porém ele parecia não encontrar oportunidade para contra atacar o Japonês sem se expor muito. Com isso em mente, o gigante então jogou seu corpo contra Mazino, que conseguiu escapar a tempo, dando um passo para a direita. Só que o gigante não parou por ai! Ele seguiu girando seu corpo para aplicar um murro potente bem na face de Mazino. Isso acabou o desequilibrando, o que deu a oportunidade de um dos jabs de Mazino entrar e encontrar a garganta do gigante. O golpe o fez ficar atordoado por um bom tempo, o que deu a chance do estrangeiro soltar toda a energia de sua técnica. Só que, instintivamente, agarrou o braço do garoto, o que o forçou a ficar dentro da área da própria técnica.

A explosão fora forte o bastante pra mandar os dois voando. O punho e o antebraço direito de Mazino estavam queimados. Em contra partida, o Gigante derrotado teve seu torso totalmente queimado pela técnica, além do lado esquerdo e parte do lado direito de seu rosto. O homem estava inconsciente e parecia que ele não ia acordar tão cedo, os espectadores estavam paralisados, e o dono do bar parecia ter ressurgido das cinzas.

O dono do bar deixou outra garrafa de cerveja perto do egocêntrico japonês que estava caído no meio do bar.

– Esse é por conta da casa. – Ele disse e seguiu se afastando.

Eis que surge o tal homem suspeito, e parecia que ele tinha acabado de se entreter com o seu café. Ele ficou de pé, próximo a Mazino, em silencio por uns minutos, o que perturbou bastante aqueles que assistiam. Então o homem se agachou próximo a Mazino e disse: – Já vi o suficiente... Você vem comigo.

Assim que o homem disse aquilo, Mazino sentiu algo atingindo seu pescoço e toda a sua energia se esvaindo de repente.  Enquanto estava apagado, Mazino pode ouvir os passos e sentir baques de vez em quando. Parecia que ele estava sendo carregado para algum lugar. De repente, os passos cessaram e pode-se ouvir por alguns segundos, um barulho de motor sendo ligado. Alguns segundos depois, o barulho se tornou mais claro e pode ser ouvido por mais tempo. Estava claro que o jovem estava dentro de um carro, e se Mazino abrisse os olhos, conseguiria ver o seu braço enfaixado, além do gigante na sua frente, todo coberto por atadura e mais três estranhos, todos aparentemente nocauteados e acorrentados. O veiculo em que se encontravam parecia uma limusine velha com os vidros escurecidos. De repente, pode-se ouvir um chiado, vindo da direção de um senhor de idade de longos cabelos brancos, com uma quantidade exagerada de correntes o prendendo e ataduras atravessando seu rosto na diagonal, tapando seu olho esquerdo.

–Hihihihihi! Também te pegaram de calças arreadas? Por isso que dizem que nunca é bom brigar nas ruas. Meu nome é Yao, prazer em conhecer-lo. – O velho que estava sentado bem ao lado do gigante inglês, esticou a sua perna na direção do Mazino, como se quisesse um aperto de mão, enquanto ostentava um gigantesco sorriso em seu rosto.

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Mensagem por ADM.Feliz Dom Out 28, 2018 8:43 pm

O clímax no estabelecimento era sentido e o final se aproximava conforme a troca de palavras intensificava. Era evidente que os dois boêmios não estavam se poupando e não hesitariam em dar tudo de si. Logo, venceria aquele capaz de atingir o adversário com o seu melhor golpe primeiro. Mazino não esperou pelo oponente e tomou a frente do combate ao usar jabs para controlar a distância junto aos movimentos de pés para se manter evasivo. Tal postura criou brechas nos movimentos desengonçados de seu alvo e o japonês não desperdiçou a oportunidade e deu o seu melhor golpe, mas não sem receber o impacto diretamente.

Alguns segundos depois e Fujishiro via seu membro superior destro completamente arrebentado, todavia, não tanto quanto o inglês que inconsciente, mostrava os danos por todo o corpo causados pela técnica. O badass era o vencedor e por isso recebia os méritos e a evidência que somente os merecedores são agraciados. Contudo, prego que se destaca toma martelada… ou no caso toma uma porrada no pescoço para lhe nocautear também.

Onde estou??

Indagou ainda confuso. Os fragmentos de memória se encaixavam aos poucos como um quebra-cabeça de mil peças. Pelo pouco que pôde notar, havia sido sequestrado junto à outros lutadores e estavam sendo levados para algum lugar.

Hihihihihi! Também te pegaram de calças arreadas? Por isso que dizem que nunca é bom brigar nas ruas. Meu nome é Yao, prazer em conhecer-lo.

_ Mazino…

Respondeu para que o coroa continuasse falando e talvez revelasse mais informações. Aproveitaria o tempo calado para ouvir o que pudesse, seja uma conversa do motorista, sons externos ou o simples papo do Yao. Tentaria também identificar como estava no carro e sob quais condições: acorrentado, livre, levemente preso, ferido, machucado, imobilizado parcialmente, etc. Quanto mais informações tivesse, melhor poderia lidar com a situação em que estava.

Na hipótese de chegarem em algum lugar e serem levados para uma prisão ou outro lugar qualquer, fingiria estar tonto e sonolento para não chamar atenção e evitar problemas durante o transporte. O egocentrismo de Mazino era forte demais para agir naturalmente, logo, evitaria contatos diretos para não provocar uma luta desnecessária, não sem saber o que merdas estava acontecendo.
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Mensagem por ADM.Magnus Ter Out 30, 2018 8:50 pm

Narração



– Mazino, huh? – Disse o velhinho, recolhendo sua perna. – Sabe, pelo visto eles têm algum critério especial pra sequestrar pessoas... Mas eu não notei nada demais no povo nesse carro. Diga, você sabe algum tipo de arte marcial secreta? Especializou-se em alguma arte conhecida? Atira raios pelos olhos? Voa? Explode as coisas com um soco? Não? Então ta. – Disse o velhinho, claramente cansado de indagar.

Cada chacoalhada do carro fazia Mazino notar o quão pesadas eram as correntes usadas para sua contenção. As duas correntes envolviam seu torso, mas elas não estavam presas a nenhum objeto dentro do carro. Além disso, a porta do carro não parecia estar trancada. Aparentemente o motorista tinha confiança o suficiente na sua capacidade de recapturar os lutadores.

– Isso me lembra de uma situação muito engraçada. A minha nora, Mei, acabou se endividando por causas de apostas, e daí... – Disse o velho, que prosseguiu balbuciando experiências pessoas que claramente não acrescentariam nada a conversa.

De repente, pode-se ouvir grunhidos vindo de outro passageiro, sentado na cadeira de costas para o motorista. O homem na cadeira parecia continuar dormindo, só que o falatório de Yao atrapalhava seu sono. Depois de uns minutos discursando incansavelmente, o homem de curtas madeixas carmesim, rangia seus dentes, revelando seus caninos alongados. Após mais um minuto se passar, o homem surpreendeu o idoso, saltando da cadeira e berrando ao seu ouvido: – EU VOU TER QUE MANDAR VOCÊ CALAR A MERDA DA BOCA OU VOU TER QUE TE CALAR NA PORRADA?!?! – Que teve como resposta um singelo “Hohohoho...” por parte de Yao.

      Após ser intimado pelo furioso jovem, Yao apenas olhou para frente e aproveitou a viagem. O jovem, por sua vez, voltou a se sentar em sua cadeira com um olhar extremamente irritado em sua face.

Durante um tempo, o silencio reinou dentro do veiculo, até que o gigante britânico abriu os olhos e começou a tossir incessantemente.

– Que ótimo... – Disparou o tóxico rapaz.

– Ah... Pretty boy... Ainda ta vivo? Eu jurava que tinha acabado com sua raça lá no bar. – Disse o gigante inglês.

–Ei ei. Se quiser ter a merda de seu reencontro idiota ou seja lá o que for que você planeja, faça isso bem longe de mim.  – Retrucou

De repente, o carro dera um ultimo solavanco e subitamente, parava. Após alguns segundos em silencio, a porta do carro se abrira e do lado de fora estava de pé o homem suspeito do bar. Um jovem, com um longo cabelo de tom escuro cobrindo sua face e um porte bem esguio, era um dos primeiros a se erguer e sair do carro. Nenhum dos outros quatro sequestrados parecia planejar uma fuga, mesmo com a escapatória bem em sua frente.

Logo depois do magricelo se retirar do veiculo, Yao se ergueu e com um pouco de dificuldade e saltou pra fora, o que fez com que a limusine chacoalhasse um pouco. Logo em seguida, o esquentadinho do grupo fez o mesmo, seguido pelo gigante inglês.

Ao ver Mazino sonolento daquela forma, o estranho o puxou pela corrente, o retirando do veiculo e seguiu o puxando em direção a um prédio enorme. Aquele prédio parecia ser o escritório de uma corporação multimilionária: As cores neutras; O pessoal uniformizado e com crachás e incontáveis portas com placas minúsculas. O homem atravessou o prédio, puxando Mazino, e se deparou com uma longa escada, que seguiu descendo por longos minutos, até alcançar um lance de escada iluminado por uma luz vermelha. O desconhecido então abriu uma porta com o numero “14” estampado bem grande em fonte branca.

Ao entrar, o ambiente parecia ser a sala de estar da mansão de algum riquinho. Os pisos, as paredes e o teto eram cobertos por uma madeira escura de tom avermelhado que ostentavam um brilho que refletia as chamas da lareira feita de tijolos na parede. Havia um lustre de cristal no meio da sala, mas apenas o fogo da lareira iluminava o recinto. Em frente à lareira, havia um sofá de tom rosado, além de três poltronas beges. Acima da Lareira, havia uma Smart TV de 60 polegadas, desligada. Atrás do sofá, havia uma mesa de bilhar, uma maquina de fliperama e um alvo com dardos presos a ele.  Além disso, o local tinha um largo frigobar e mais três cômodos à disposição, com duas portas no canto direito do quarto, tendo uma na parede norte e a outra bem ao lado na outra parede, e a ultima estando bem no meio da parede à esquerda. Era um ambiente bem confortável e agradável, e pela forma que estava isolado naquele prédio, parecia que o recinto servia para receber os “visitantes”.

Os quatro rapazes, que estavam seguindo o homem a todo o momento, se reconfortaram no sofá, aguardando por informações. O homem então, colocou Mazino sentando em uma das poltronas.

– Olá a todos. Creio que vocês têm noção de que foram escolhidos a dedo por mim, certo? – Questionou o misterioso sequestrador.

– Eu já desconfiava! hihihihihihihi! – Respondeu Yao.

– Tudo bem. Então vocês devem querer saber o que vocês estão fazendo nesse local, não é mesmo?

– Para com esse showzinho e desembucha!

– Bem, vocês foram trazidos aqui para trabalhar sob a tutela de Don Cristiano. Antes de começar o serviço, ele lhes garantiu um desejo, porém, tenham noção de que ele só pode cumprir o que está no seu alcance. Então peço sua total cooperação.

– E se não quisermos cooperar, o que vão fazer?

– Bom... Vocês estão livres para sair pela porta e fazer o que bem entenderem. Só que gostaria de deixar claro que... Mesmo que tenha sido contra sua vontade, todos vocês estão associados ao Don Cristiano. Ao deixar esse prédio, vocês estarão sob a constante mira de diversas corporações que gostariam de extrair informações e eliminar todos os afiliados de Don Cristiano. Então as suas vidas estarão em constante perigo.

– Eu quero... Oito bilhões,  do dinheiro americano...

–......Tudo bem...

– Só me dê um saco de arroz branco uma vez por semana que eu aceito.

– Certo...

– Bebida, todas de alta qualidade, e de todos os cantos do mundo, um suprimento ilimitado!

– Okay...

– Um conversível... Amarelo e o mais rápido que tiver.

– Tudo bem... Japonês... Pode parar de fingir... – Ele indagou, encarando Mazino.

– O que você me diz? Acha que vale a pena? E se aceita, tem algum pedido? – Ele questionou, aguardando Mazino tomar uma conclusão.
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Mensagem por ADM.Feliz Qua Out 31, 2018 3:21 pm

A viagem até o prédio ocorreu sem grandes problemas. Os outros 3 sequestrados lidavam com a situação cada um a sua maneira. Enquanto o idoso lidava com a tensão falando, os outros três optavam pelo silêncio, talvez para tentar entender o que havia acontecido. Não demorou até serem retirados do carro e alocados em um cômodo estupendo, extremamente confortável e hospedeiro. Era o tipo de tratamento VIP que se via em hotéis luxuosos.

Um dos funcionários da empresa que havia capturado o quarteto iníciou a explicação e informou sobre um grande mafioso responsável pela captura deles. O empregado mencionou um serviço com o pagamento em forma de desejo. O bruto inglês pediu uma quantia surreal e a velocidade da resposta e tranquilidade com a que concordou, causou grande espanto em Mazino. Seu conhecimento em Psicologia deixava claro que aquele pedido surreal poderia ser facilmente atendido, logo, o serviço deveria ser algo extraordinário. Havia um detalhe que não passou despercebido sobre a liberdade de poder sair, embora já estivessem conectados a máfia. Era uma ameaça velada, algo que Fujishiro odiava.

_O que eu desejo? Por agora, apenas a verdade e um motivo para não te encher de porrada.

O ego de Mazino não o permitia ser diminuído sem um bom combate. Nem mesmo os ferimentos da última luta o impediriam de ser inconsequente, afinal, sua personalidade era indomável. Todavia, havia um interesse genuíno, uma curiosidade incomum de saber que serviço seria pedido. O praticante de Savate não era um gênio, embora soubesse bastante da mente humana, mas ver aquelas 4 figuras que pareciam boas de briga capturadas, só servia para mostrar que o serviço certamente envolvia artes marciais. Por conseguinte, saber maiores detalhes dependeria exclusivamente do assessor e honestidade na resposta seria fundamental para fechar o quebra-cabeça.

Diante desse cenário, o japonês tinha algumas possibilidades diante de si. Caso a sua fala não seja bem recebida e ele seja colocado para fora ou agredido, tentaria apenas esquivar dos golpes possivelmente fatais e tentaria permanecee vivo e o menos machucado possível. Se o assistente ignorasse sua fala e insistisse no desejo, Mazino diria que não tinha resposta pronta e precisava de tempo e informações para calcular sobre o que pediria. Na hipótese do funcionário aceitar, ele escutaria atentamente ao que fosse repassado.
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Mensagem por ADM.Magnus Qui Nov 08, 2018 8:16 am

Narração



- Ah... Alguém fez a pergunta certa... – Respondeu o sequestrador – É um trabalho simples na teoria, mas complicado na prática.

– Tanto faz! Se eu puder encher a cara depois de todo esse work, você pode até me chamar de Brittany e cuspir na minha cara.

– Voltando... Como a primeira missão, os senhores terão que participar do torneio do clã Ouroboros e arranjar uma forma de se infiltrar no clã para extrair todos os segredos de lá. Essa seria sua missão se você aceitasse – Ele respondeu ao questionamento de Mazino. – Como eu havia dito você pode negar e sair por aquela porta. Um direito que, nesse momento, apenas você tem. O nosso pessoal vai tratar da sua segurança, mas não podemos tomar certas medidas pelo bem do sucesso da missão, por isso, há riscos

– E porque esse Don Cristiano não manda um de seus agentes treinados atrás dessa informação? Tenho certeza que você é capaz de surrar todo mundo que surgir na sua frente dentro daquele torneio. – Questionou o velhote.

– Don Cristiano e toda a sua corporação têm um histórico longo de conflitos com outras organizações. Então sabemos que a nossa organização está corrompida e precisamos de gente nova e confiável. Quanto a outra parte de sua pergunta, não há nada que lhes impeçam de fazer o que bem quiserem, mas devo lhes advertir que... Eu também tenho essa liberdade.

–Hm, então eu vou reformular essa pergunta. O que nos impede de nos juntarmos e te dar uma sova inesquecível?

– Olha, eu já to todo quebrado, essa vai ficar pra próxima.

– Hihihihihihihi, eu não! Ele me tratou tão bem desde que a gente chegou!

–Hm...

– Ah, qual é!

– Então... Se estamos todos de acordo, vocês estão livres para explorar o local até serem chamados novamente. A porta a esquerda é a do corredor que os levará aos seus quartos. A porta da direita leva a sala de comunicação e operações e a porta ao norte os levam a outro corredor que lhes dá acesso aos espaços de uso pessoal. Vejo vocês mais tarde e se precisarem de algo, o telefone perto da entrada lhes permitira fazer contato comigo ou com outro funcionário da corporação. Se divirtam.

O suspeito seqüestrador então se levantou, pronto para se retirar, quando o Ruivo exclamou.

– EI! VOCÊ NÃO VAI TIRAR ESSAS CORRENTES?

– Ah... Sim... Vocês nunca estiveram presos. Já tentou forçar as correntes um pouco?

Seguindo dessa frase, Yao e o britânico simplesmente se levantaram, jogando as correntes no chão e se retirando da sala. O ruivo, por sua vez, jogou suas correntes na lareira e prosseguiu se encolhendo no sofá, chateado por ter sido enganado daquela forma. A figura esquisita parecia ter se retirado no meio do discurso do seqüestrador. De repente, pode se ouvir o som da porta da entrada batendo. Agora Mazino estava livre para ir embora ou simplesmente passar um tempo naquele local que fedia a dinheiro.
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